segunda-feira, junho 26, 2006

Entrando no clima...

Vou dançar...
Passarei essa semana ensaiando!

Dias: 1 e 2 de julho de 2006

ESPETÁCULO: SINTONIA (FRAGMENTOS) + MUSICAIS

R$ 40 OU R$ 20 + 1Kg alimento (inteira)
R$ 20 (meia, mostrar carteirinha)

TEATRO NACIONAL - SALA MARTINS PENA (Brasília)

No video abaixo:
GRAND PAS DE DEUX FROM DON QUIXOTE (coreografia: Marius Petipa)
Paloma Herrera
Angel Corella

sexta-feira, junho 23, 2006

Fumaça e Som

Sempre que eu escuto Is it wicked not to care?, do Belle and Sebastian, eu penso que eu deveria ter nascido uns dez anos antes, para ter ido ao Free Jazz Festival ter visto a (segunda) vocalista do grupo, Sarah Wilson, cantando Baby, do Caetano Velloso, num português afiadíssimo (dizem). Aí eu fico chateado e penso: esse país é uma merda!
O que tem a ver? Acabaram com o Free Jazz? O meu sonho, desde muito novo era ir no Free Jazz. Todo ano, uma vez por ano, entrava aquela musiquinha no ar, anunciando as atrações que viriam a São Paulo. Era o fino da música. Até o nome era bonito: FREE JAZZ FESTIVAL.
Até que o brasileiro incorporou a mania da geração saúde. E começou todo mundo a fazer musculação, e parou de comer fritura e doce, e tomar suco com clorofila, comer granola e açaí e tatuar letra japonesa no braço. Fumar? Não pode! E já que não pode, vamos acabar com a propaganda tabagista.
Antes de mais nada, fique claro: eu não fumo. Quem quiser fumar, fuma. Se um dia eu quiser fumar, não vai ser porque uma marca ou outra chegou e falou fuma!.
Continuando... Virou moda ser santo e a legal era fazer propaganda anti-tabagista. Aí a Fórmula Um aqui quase vai para o saco por causa da propaganda: quem vai bancar a corrida?
Bancada a corrida (nos trâmites legais), vamos continuar decepando tudo que tem propaganda de cigarro!
Marlboro Adventure Team? NÃÃÃÃO!
Free Jazz Festival? NÃÃÃO!
Não? Vai acabar? Mas é tão legal! E não precisa ser esperto como eu pra saber que Free não era o mais fumado lá. Não acabem com o Free Jazz!
Oba! Você viu no jornal? Disseram que o Free Jazz só vai mudar de nome! Agora chama TIM Festival! Continua com suas bandas indies e com poucas jazz bands!
Acabaram com tudo, pintaram tudo de cinza... E terça-feira feira eu vi um moleque de uns doze anos fumando na rua. Será que ele lembra do Free Jazz e do Hollywood Rock? O Brasil continua fumando, e os DJs Marky da vida continuam por aí, com festa onde o povo não fuma Free.
Quero ver quando proibirem os patrocínios de bebidas alcólicas, de empresas de telefonia, de portais de internet e do caralho!
Quero só ver quem vem tocar no MSF (Ministério da Saúde Festival).

quinta-feira, junho 22, 2006

Ninando

"Boi, boi, boi, boi da cara preta,
Pega essa menina que tem medo de careta..."
???...
Como explicar para uma criança inocente que a música é uma ameaça?!? Algo como "dorme logo, senão o boi vem te comer"!
Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino a pegar uma menina inocente?
Então, comecei a pensar em outras canções infantis, pois não me sinto bem ameaçando, toda noite, uma criança com um temível boi...
Que tal, "nana neném que a cuca vem pegar"?...
Caramba!... Outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro (que fosse positiva), e de uma longa reflexão, descobri toda a origem dos problemas do Brasil.
O problema do Brasil é que a sua população em geral tem uma auto-estima muito baixa.
Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e ameaçados, passivos o suficiente para aceitarqualquer tipo de extorsão e exploração, seja interna ou externa.
Por que isso acontece? Trauma de infância!!! Trauma causado pelas canções da infância!!!
Vou explicar: nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos. Exemplificarei minha tese:
Atirei o pau no gato-to-to
Mas o gato-to-to não morreu-reu-reu
Dona Chica-Ca-Ca admirou-se-se
Do berrô, do berrô que o gato deu
Miaaau!

segunda-feira, junho 05, 2006

Sei que não sei...

Ultimamente ando cheio de problemas... Para a escrita preciso de tempo e tranquilidade. Como nao sei quando terei essas condições, não sei qual será o próximo artigo. Abraços pros que comentam, sorte pros que lêem meus textos até o final e um aceno pros que entram.