quarta-feira, janeiro 18, 2006

Entre Remédios e Comidas

O FDA, órgão do governo americano, está alertando consumidores americanos a não usar dois remédios para emagrecimento importados do Brasil. Segundo o FDA, embora sejam vendidos como suplemento dietético, eles contêm substâncias de uso controlado, como antidepressivo e anfetamina. Um deles é o Emagrece Sim, também conhecido como pílula de emagrecimento brasileira, e o outro o Herbathin. De acordo com o órgão federal, os dois produtos contém substâncias controladas, que podem causar sérios efeitos colaterais.
Todas as substâncias são colocadas na bula, bem como os efeitos colaterais e precauções. Quem tem que classificar a periculosidade do remédio, por lei, é o país onde é vendido.
Não entendo o porquê de todo esse fusuê já que se não fosse essa cultura de fast foods, sedentarismo e obesidade dos americanos, que fazem muito mais mal à saúde,nem precisariam de ajuda de remédios brasileiros.
Vejo isso como uma grande facada nas costas! Primeiro importam, não o classificam como querem, denominam-os como remédios brasileiros colocando-nos como se fossemos os responsáveis e depois os rebaixa e dita-os como o mal de grandes contravenções! Queria ver se algum órgão brasileiro, seja o mais baixo que fosse, colocasse uma mínima propaganda falando do Mc Donald's ou do Burguer King falando da sua periculosidade!

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Para os casados...

Em verdade, o conceito de haver uma lua-de-mel e, depois, o resto, a vida monótona a se repetir e, quiçá, só a cansar, a enfarar - é um conceito assassino do melhor espírito do matrimônio.
O ajuste cultural ajudará sepre a manutenção do impulso amoroso, em sua tônica sexual. Todos sabem, e repetem, que "le bon lit fait le bon mariage". Sem essa base de relação sexual satisfatória e de tom emocional pleno, não haverá casamento. Mas se ficar só nisso, outrossim, confundir-se-á a união matrimonial com qualquer outra união eventual em que o homem e mulher venham a fruir de intensa satisfação, sem outro contexto.
O que faz um casamento contituir-se como bom, há de ser, a partir do romântico enlace amoroso, de plena satisfação sexual - também aqeul'outro componente de um harmônico conviver integrado, ao qual servirá o condimento de um bom intendimento cultural.
E assim, e em súmula, busque-se no casamento a satisfação sexual. Mas procure-se, concomitamente, que essa satisfação sexual não esmoreça e se nulifique - após a fantasiosa lua-de-mel - volvendo-se em modorra enfadonha, a pejar-se de tédio e desencanto. Esse será o fim de um casamento que só partiu de uma atração dos sentidos, à procura de satisfação genésica, como tudo, e só, o que havia em seu horizonte.