segunda-feira, janeiro 22, 2007

Phrases

Achei por ai:

> Se não puder ajudar, atrapalhe, afinal o importante é participar!

> Homem é igual a caixa de isopor: é so encher de cerveja que você leva pra qualquer lugar.

> Se dinheiro falasse, o meu daria tchau!

> Se for dirigir não beba, se for beber me chama...

> Mulher feia é igual muro alto: primeiro dá um medo, mas depois acaba trepando...

> Se você está sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga pra você, atrase um pagamento...

> Bebo porque sou egocêntrico. Gosto quando o mundo gira ao meu redor.

> Com raiva se quebra a casa. Com ódio se mata o dono!

> Você poderia ter sido o único, mas preferiu ser só mais um, parabéns pela sua insignificância.

> Urgente é tudo aquilo que não foi providenciado em seu devido tempo.

> Seja leal, porque ser fiel é muito complicado.

Bem, por hoje chega né?!
Espero que tenham gostado, achei-as criativas...

domingo, janeiro 21, 2007

História Passada

Me disseram para dizer e escrever tudo o que sinto por uma pessoa que, segundo ela, me machucou muito há algum tempo...
Observai a borboleta. Ela sofre toda uma existência de lagarta, se rasteja, sofre as conseqüências de um animal sem utilidade visível, sem forma, sem beleza, sem capacidade e sem independência. Ela vive pacientemente a difícil fase de ser simplesmente uma lagarta e nada mais.
Então ela entra num casulo e lá permanece por não sei quantos dias, semanas, meses (será que chega a meses) e sai. Sofre mais um martírio ao sair da casca, as asas são frágeis demais, finas demais, delicadas demais.
Enfim, se liberta. Asas murchas. Pedaços de crepom colados numa lagarta.
Ela se levanta.
Toma ar.
Explode no espaço suas asas coloridas, como um milagre, como uma ópera, como um filme, efeito especial da natureza. A fera vira bela. E a natureza fica mais mágica a partir daquele abrir de asas.
A felicidade só vem com sofrimento. Ninguém acha ouro sem cavar a terra, ninguém descobre o diamante sem carimpar, ninguém descobre uma estátua de mármore pronta no meio da rocha. Ninguém descobre a maravilha de um sorriso antes de ver a tristeza de uma lágrima.
Poderia dizer aqui que você me machucou, que deixou feridas e cicatrizes, que eu não quero voltar a te ver nunca mais. Poderia muito bem dizer que nunca poderei te perdoar pelo que você fez, e que a dor que me causou não tem cura. Mas não posso. Não porque não devo. Se tivesse que ser feito assim o faria. Não o faço porque não posso, não quero, não preciso...
Se um dia você entrou na minha vida foi para adicionar algo. Caso contrário não teria permitido sua entrada triunfal e única. Se um dia eu, mero mortal, deixei um anjo me tocar, foi porque acreditei no seu poder de cura. E como já disse: a cura veio.
Se sua ida deixou feridas?
Muitas.
Se estou magoado?
Jamais.
Se essas feridas doem?
Muito.
Por que doem?
De saudade. Saudade de você, de sua amizade, de sua companhia, de sua risada, de sua voz, de sua cura. Essa é a verdade. Verdade imutável e indescritível. Verdade única e mágica. Verdade baseada num anjo que ousou pisar a terra humana e entrar na minha vida, marcando não só com feridas de saudade, mas com lembranças de uma época que insiste em ferver na história, como um nazismo positivo, um holocausto de alegrias, uma libertação da alma que permaneceu vinte anos presa ao casulo de lagarta. Graças a você hoje posso voar...