Numa vitrine pode-se encontrar uma série de coisas à mostra. Roupas, jóias, ..., tudo que o dinheiro possa comprar. Coisas que possam lhe agradar, para que você entre na loja, compre, saia feliz, e o dono da loja ganhe dinheiro.
Mas eu não sabia de uma coisa: seres humanos também se encontram nas vitrines. Não são as vitrines do Setor Comercial Sul e sim nas vitrines que se montam em vários lugares como: escritórios, festas de família, escolas...
Precisamos nos vender, agradar, "mostrar" que somos essenciais para que as pessoas, assim como vêem uma roupa bacana numa vitrine, gostem e queiram.
É nessa superexposição sufocante que se destaca aquele que usa artifícios de falsa perfeição, como: sorrisos gélidos, palavras maquiadas e abraços vazios... Mas o que se ganha com tudo isso? Para quê se vender?
Se pararmos para pensar, o maior pagamento que um ser humano pode ter, é ouvir dos outros que ele é um modelo de perfeição. E acredite, se aceita cartão de crédito, débito, vale-refeição, passe... Tudo vale para ganhar o título do “Mais-que-perfeito”.
Viver de aparências é algo tão artístico! É criar personagens que só morrem dentro do banheiro ou no seu quarto – trancado e, ao mesmo tempo, tão clichê quanto dizer “Quanto vale o show?” – Sim! Você irá alavancar sua audiência!!!
Acho que chegou a minha vez de me tornar um enlatado, desenhar um rótulo bonito, e escolher um bom local na prateleira.
Por favor: COMPRE-ME!
Nenhum comentário:
Postar um comentário